Num manhã muito atípica do inverno carioca, o dia amanheceu lindo e maravilhoso. O Senhor, providenciou um toque mágico para nossa festa dos 150 anos.
O Cfd. Márcio, Presidente do CNB, compôs a mesa da assembleia festiva, e após as orações iniciais deu-se a entrada das bandeiras dos Estados da federação brasileira representando os Conselhos Metropolitanos do Brasil, vinculados ao Conselho Nacional da SSVP.
Em seguida foi cantando o hino nacional e logo após foi lida a Ata de fundação da Conferência São José. No decorrer do evento, o Cfd. Márcio deu a palavra à Presidente da Conferência aniversariante, Csc. Ana Beatriz, que agradeceu a Deus este momento vivido. Depois o Padre assistente da Família Vicentina Nacional falou de sua alegria neste momento mágico dos 150 anos e de como estava feliz pela participação dos Lazaristas na fundação da primeira Conferência do Brasil.
Dando seguimento a sessão, Presidente do CNB e da assembleia festiva entregou: aos ex-presidentes Cfd. Nelson, Cfd. Cristian e Csc. Ada, aos Conselhos Metropolitanos, à Diretoria do CNB e aos colaboradores que participaram da organização do evento, um placa alusivo aos 150 anos. Também foi dada aos sacerdotes presente uma garrafa de vinho comemorativo a data.
Mas, o grande momento da assembleia, foi a entrega ao confrade Márcio da monção do Santo Padre Papa Francisco, trazida pelo Cfd. Renato Lima Presidente do Conselho Geral Internacional, enaltecendo e mandando uma especial bênção papal. Logo após a assembleia foi encerrada com as orações finais. E em seguida, todos seguiram para catedral onde participaram da Santa Missa. O evento ocorreu no estacionamento na entrada a esquerda sentido na porta principal da catedral
Cfd. André Barreto
Coordenado do DECOM do CMRJ
Momentos marcantes desse evento para os vicentinos e vicentinas de todo Brasil
Fotos: Csc. Raimunda
Vice-presidente do CMRJ
Às vésperas de completar 103 anos, seu José é um dos vicentinos mais antigos na ativa
Muito mais do que números, a SSVP do Brasil, ao longo de sua história, mudou e transformou vidas. Não só a de assistidos, mas de seus membros. Como é o caso do confrade centenário José Oliveira de Assis, um dos mais antigos membros na ativa. O morador da pequena cidade de Perdões, em Minas Gerais, completa 103 anos em 2022, sendo quase 94 dedicados à SSVP.
Em entrevista, intermediada pelo amigo e pupilo, confrade José Maria Selvati Pádua, ele lembra como conheceu a SSVP e se apaixonou. “Eu ia à missa com a minha mãe e, ao terminar, via uma turma de homens que se reunia na sacristia. Eram as Conferências Perpétuo Socorro e Senhor Bom Jesus, da qual faço parte até hoje. Devia ter uns 20 membros em cada, naquela época. Eu tinha nove anos e me interessei. Comecei como aspirante e nunca mais saí até hoje”, conta.
José Oliveira conta que ainda criança, por causa dos vicentinos, aprendeu a lidar com a pobreza de forma natural. “Levava doação de dinheiro, de medicamentos aos Pobres e ajudava na higiene pessoal de acamados. Eu era criança ainda e os adultos me levavam para acompanhar a entrega das doações. Isso ensina muito”, recorda.
Hoje em dia seu José não consegue mais ir até as reuniões, mas uma vez por mês recebe em sua casa seu amigo José Maria, atual presidente da Conferência, e alguns outros membros. “Ele tem um amor infinito pela SSVP. Ele é um exemplo a ser seguido. Foi ele que, em 1988, me chamou para fazer parte da Sociedade. É um professor. Enquanto a saúde possibilitou, ocupou vários cargos na Conferência e sempre cobrou assiduidade. Ele raramente faltava às reuniões. Isso só acontecia quando tinha que viajar com a banda da cidade, da qual era maestro”, explica o atual presidente e amigo.
Reunião da Conferência na casa do seu José, organizada pelo amigo e presidente José Maria (atrás de camisa social clara)
E quantas histórias de amor vamos encontrar ao andarmos pelo interior, capitais e litoral do nosso vasto país? Não somos o maior em números vicentinos à toda. O brasileiro é conhecido mundialmente pelo espírito caloroso e pela receptividade. “Fizemos tanto em 150 anos e temos tanto ainda a fazer. O Brasil é um país imenso, mas ainda cheio de desigualdades. E o trabalho vicentino não pode parar. Temos que levar alimento do corpo e do espírito para aqueles que necessitam. Temos que seguir dando oportunidade para aqueles que normalmente são esquecidos. Temos que festejar nosso passado e nos preparar para o futuro”, define o confrade Márcio José da Silva, presidente do Conselho Nacional do Brasil.
Crédito Matéria e fotos: Site: ssvpbrasil.org.br – DECOM – Jornalista: Marina Prado